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Saiba mais sobre a SÍNDROME DE BURNOUT: ESGOTAMENTO TOTAL


Com o mercado competitivo, ter estresse é normal e até nos ajuda a tomar decisões no trabalho e na vida pessoal. “Em certa quantidade pode ser positivo e mesmo necessário”, avalia Marine Meyer Trinca, psicóloga da Medicina Preventiva do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Entretanto, se isso é uma constante, principalmente quando chega à hora de entrar na empresa, a questão pode ser um pouco mais séria.

Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout, que vem do inglês to burn out: “queimar até o fim”, “consumir por completo”, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino Herbert J. Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 70. Freudenberger a descreveu para dar explicação ao processo de deterioração nos cuidados profissionais, esgotamento, decepção e perda de interesse pela atividade de trabalho.

Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, assim como grande parte das condições psíquicas relacionadas ao trabalho, ela não se instala repentinamente. Aparece de forma silenciosa e pode progredir por vários anos consecutivos, passando de um mal-estar geral para um forte sentimento de exaustão. Em geral, os primeiros a observarem as alterações no indivíduo são os familiares, que chamam a atenção para certa mudança de comportamento.

O Burnout ou a síndrome de “queimar-se”, tem como principal característica a dedicação extrema à atividade profissional, identificada muitas vezes por horas extras em excesso. Para isso, negligencia-se a vida pessoal, reduzindo o convívio familiar e o interesse em possíveis hobbies ou outras atividades prazerosas, até passar a uma dedicação quase exclusiva ao trabalho.

Pessoas com a síndrome apresentam sintomas como fadiga e cansaço constantes, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, problemas gastrointestinais, respiratórios e cardiovasculares. Em mulheres, as alterações no ciclo menstrual são um sintoma físico importante. Além desses, existem sintomas psicológicos como: dificuldade de concentração, lentificação ou alteração do pensamento, sentimentos negativos sobre o viver, trabalhar e ser, irritabilidade, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa.

Se identificada em um ponto em que o estresse ainda pode ser gerenciável, ou seja, nos casos leves, um acompanhamento psicológico pode ajudar no manejo da situação e reverter o quadro. A pessoa precisará aprender a reorganizar o próprio tempo, identificando o que pode mudar, a fim de dar prioridade para a própria vida. Nesse contexto, é importante aprender a delegar responsabilidades e trabalhar em equipe, além de estabelecer horários rígidos de entrada e saída do emprego e não levar trabalho para a casa. Outro ponto essencial é separar um tempo para um acompanhamento psicológico, para o lazer e para a prática de atividade física.

“A psicoterapia é muito importante no tratamento para fazer com que a pessoa perceba como e por que permitiu que a situação chegasse ao limite. Assim, fica menos provável repetir o mesmo caminho”, destaca Ana Merzel Kernkraut, psicóloga coordenadora do Núcleo de Medicina Psicossomática e Psiquiatria do Einstein.

Consulte um psicólogo!

Renata Leão Moreira

Psicóloga Clínica

Terapia Cognitivo-Comportamental

(11) 98497-6453

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